À Espreita Entrevista: Pedro Almeida – Sócio-Diretor da Faro Editorial.

Pedro Almeida fala sobre sua carreira, o crescente sucesso da Faro Editorial, bienal, o incidente com os livros LGBT e muito mais!

Com 26 anos de carreira no mercado editorial, Pedro Almeida é hoje um dos mais respeitados e prestigiados nomes do setor.

Pedro Almeida é jornalista profissional e professor de literatura, com curso de extensão em Marketing pela Universidade de Berkeley. É também autor de diversos livros. Atua no mercado editorial há 26 anos. Foi publisher em editoras como Ediouro, Novo Conceito, LeYa e Saraiva. E como editor associado para Arx, Caramelo e Planeta. Desde 2014 é professor de MBA Publishing e desde 2016 é membro do Conselho Curador do Prêmio Jabuti, inclusive, este ano, ele é o Curador do prêmio, em sua edição de número 61. Em 2013 iniciou uma nova etapa de sua carreira, lançando a própria editora: A Faro Editorial.

Evan Klug, nosso editor-chefe teve uma conversa muito bacana com o Pedro, que falou sobre sua carreira, suas lutas e o que espera para o mercado editorial brasileiro. Então, acompanhe a entrevista e conheça melhor, aquele que temos a grande honra de chamar de amigo, Pedro Almeida.

Evan – Oi Pedro, antes de falar da Bienal deste ano, gostaríamos que nos contasse um pouco sobre o início da Faro Editorial. Em 2013 você deixou a Lafonte para abrir sua própria editora, a Faro, digamos que não era um ano muito promissor ou otimista para o mercado editorial, mesmo assim você se lançou nesse projeto ambicioso, que é fundar uma editora. O que te levou a fazer isso e como foi o início da Faro Editorial?

Pedro – Sou editor há 26 anos e mais da metade da minha carreira estive em 3 editoras. Eu sempre alimentei o sonho de ter autonomia completa para publicar. Esse era meu sonho. Mas não foi um lance de impulso. 5 anos antes decidi começar a fazer as bases desse plano. Escolhi nomes para os selos, desenvolvi logo com designer e organizei uma lista de obras que gostaria de publicar. Eu não sabia quando iria colocar em prática, mas estaria preparado. Quando decidi sair da Lafonte, avisei à pessoas próximas e uma delas me colocou em contato com meu atual sócio. Este amigo sabia que Diego tinha o plano de abrir um negócio próprio. Eu havia trabalhado num período curto com ele na Lafonte, havia feito o teste-drive, então quando fomos conversar sobre a possibilidade eu tinha um conceito de que uma sociedade com ele poderia dar certo. A manchete da época, do anúncio de nossa editora que aconteceu no dia de abertura da Bienal do RJ de 2013 foi exatamente essa: jovens abrem editora em meio à crise… gostei mesmo por terem me chamado de jovem.

Evan – Já há algum tempo a Faro tem investido em novos talentos da literatura nacional. Pouquíssimas editoras têm feito isto efetivamente. Enquanto várias delas apostam apenas no óbvio que é trazer para seu catálogo best-sellers internacionais a Faro tem dosado as duas coisas de forma inteligente. Como vocês decidem o quanto se pode investir em cada segmento? Isso tem a ver com o momento do mercado também?

Pedro – No início da editora eu não sabia como iríamos fazer. Eu sabia apenas que não entraria em bolas divididas, em nichos muito disputados por grandes editoras. Assim, decidimos publicar autores nacionais novos, nas linhas que ainda não eram menina dos olhos das grandes editoras. O plano sempre foi de desenvolver autores para um momento futuro, quando estes gêneros seriam mais bem aceitos por grande parte dos leitores. Há dois tipos de editores, o que publica estrangeiros e o que edita nacionais. Eu sempre fiz os dois e tenho o maior prazer em editar nacionais. Comecei a editora com autores de não ficção que já me acompanham há bastante tempo, como Jacob Petry, então decidi investir no policial e terror nacionais e também no YA nacional, pois eram temas em ascensão no mercado internacional, mas aqui ainda não havia tanto investimento nos autores do país.

Evan – A Faro Editorial tem crescido exponencialmente e com poucos anos de vida já desponta entre as principais editoras do Brasil. Como você avalia o êxito desses primeiros anos e à que você atribui este sucesso?

Pedro – Uma empresa nova tem muitas vantagens. Mantivemos um plano enxuto em meio às dificuldades do setor. Todo mundo na editora aqui trabalha muito num tipo multitarefa. (Risos.) Atravessamos duas crises e nossa vantagem é que conseguimos prever as crises, tomar medidas rapidamente para reduzir seus danos, e reagir ativamente, para retomar o plano. Boa parte do nosso sucesso tem a ver com isso. Tomar decisões rapidamente; corrigir curso, rapidamente.

Evan – A Bienal é sempre um momento muito esperado, seja no Rio ou em São Paulo, o público aparentemente tem correspondido. Qual era a sua expectativa para Bienal do Rio deste ano?

Pedro – A Bienal do RJ é bem diferente da de SP. Como no RJ ainda há poucas livrarias espalhadas pelo estado, a Bienal atrai mais pessoas, que veem nela uma oportunidade para adquirir livros de todos os temas. E, neste ano, os acordos feitos com os governos municipais e estadual deram um incremento nas vendas. Esta foi a minha 26ª e ainda me sinto estreando. Foi a 1ª da Faro com estande grande, independente. Eu estava ansioso, mas também apreensivo. Levantar um estande de mais de 100 metros, colocar uma equipe para trabalhar tantos dias, autores vindos de algumas partes do país não é simples. Há um peso grande para a face empresário e ao mesmo tempo manter a atividade principal da editora que está no outro estado: será que vamos conseguir cobrir os custos? Então era um misto de ansiedade alegre e alguma tensão mas, o resultado foi incrível.

Estande da Faro na Bienal do RJ

Evan – Agora, passada a bienal é hora de avaliar o caminho adiante. Qual o seu sentimento sobre o que nos reserva o mercado editorial para curto e médio-prazo? Podemos ficar otimistas? Acha que a mentalidade do brasileiro tem mudado para ser um maior consumidor de livros?

Pedro – Na Bienal de SP de 2018 tivemos a mesma resposta. Trata-se de um evento jovem, para atrair novos leitores, encantar novas plateias. As Bienais do RJ e de SP entenderam bem isso. Os jovens de hoje são mais leitores que os da minha geração e esse movimento começou 20 anos atrás, com Harry Potter. E melhor, não parou. Outros autores tem formados novos leitores e os eventos só têm confirmado isso.

Evan – Talvez o incidente de maior repercussão durante esta bienal tenha sido a tentativa de censura de materiais com temática LGBT, por parte da prefeitura do Rio de Janeiro. Conte-nos como isso aconteceu e como essa notícia foi recebida por você.

Pedro – Foi meio insano. Eu me mudei para um apartamento no RJ durante os dias da Bienal. À noite soube do Twitter do Crivella. Na parte da manhã, que havia reservado para trabalhar do apartamento, minha gerente comercial mandou mensagem contando da proibição, de que todos os estandes foram orientados a tirar da exposição livros eróticos e LGBTS. Na hora eu falei por mensagem: Carol, anuncia. Ela respondeu: É para avisar aos clientes que estamos recolhendo? NÃO! Coloque os livros na ponta do estande, com a melhor exibição. Vou te mandar um cartaz para você imprimir e colocar em todas as pontas. Liguei para o meu sócio e avisei: Diego, cuide de conseguir um advogado. (Risos…) Nós rimos, mas foi tenso. Cheguei no estande, preguei os cartazes nas extremidades, com ótima visualização e avisei à equipe qual seria nossa postura. Se tentassem recolher faríamos um bloqueio humano. Não iríamos permitir. Algumas pessoas não sabem, mas minha luta LGBT vem desde os anos 90. Fui o primeiro homossexual que levou uma empresa ao tribunal por homofobia no ambiente de trabalho. Até então esses processos nunca eram levados adiante. Tenho pique para enfrentamento quando sinto meu direito desrespeitado. Publico livros LGBTs também porque acho necessário, sobretudo para os jovens, e não poderia me acovardar. Que exemplo eu daria para eles? Então, na noite de sábado, quando avisaram novamente que iriam vir ao estande para recolher, sobretudo por conta do cartaz, que havia tornado minha editora alvo central da ação eu fiz dois posts pedindo ajuda aos amigos de outras editoras que estivessem por perto, para se juntar a nós. E recebi muito carinho e força. Foi tenso mas também emocionante.

Bienal do Rio 2019

Evan – Com tanta repercussão, a literatura LGBT acabou tendo suas vendas alavancadas na bienal. Você acredita que isto se deve a um amadurecimento da mentalidade do público, principalmente o público que lê, ou há outros fatores envolvidos?

Pedro – Esses “eventos” que expõem o preconceito servem para que mais pessoas saiam da toca. Como diz a frase, não basta não ser racista, temos de ser antirracistas, o mesmo acontece para machismo, homofobia etc. Há hoje mais pessoas dispostas a enfrentar as causas que acreditam.

Evan – Independente se somos gays, héteros, power rangers ou marcianos, que mensagem você deixaria à nós, como sociedade organizada, para que não venhamos mais presenciar atos de censura ou mesmo de intolerância em um futuro próximo?

Pedro – Nessa Bienal, depois de muito tempo, vi as pessoas esquecendo suas opiniões políticas e se unindo por causas em comum. Por muito tempo tivemos muitas causas sociais sequestradas por ideologias. O que eu vivi nos últimos 30 anos me fez abandonar as ideologias partidárias, porque nelas, as causas sempre valem menos que as ideologias partidárias. Decidi que não seria mais refém. E desse fato as pessoas se juntaram. É muito louco falar disso, mas Crivella chegou até onde está com muito apoio da esquerda, então não era uma questão de ideologia política, mas de causa. A ação do Felipe Neto, por exemplo, foi sensacional. Eu não o acompanho, já tive minhas reservas, discordo de coisas que ele pensa, como discordo de coisas que até meus amigos muito próximos pensam, mas numa hora dessas o inimigo é comum: a ignorância.

Evan – A Faro, com certeza, está trabalhando em novos projetos literários para os próximos meses. Você pode nos adiantar algo?

Pedro – Eu só adianto os livros estrangeiros. Os nacionais só anuncio quando me entregam. Mas todos os autores da casa estão trabalhando para entregar novos originais entre o fim desse ano e o próximo. Teremos uns livros sobre racismo, um na linha do futurismo como Sapiens, um sobre os trabalhos de Ayn Rand, alguns sobre o Pensamento Liberal, sobre Filosofia, e um investimento maior em YA para o próximo ano.

Evan – Já ouvi você dizer algo como “Um ótimo livro pode quebrar uma editora”. Muitas coisas são levadas em consideração antes que um editor decida publicar ou não um livro. Pode nos contar o que você leva em conta para que um livro receba o selo Pedro Almeida?

Pedro – Os editores recebem indicações o tempo todo. Eu recebo cerca de 30/50 por dia. Contrato 3 no máximo por mês. Há livros ótimos que eu não publico. E o motivo? Não tem um grande público. Não tem uma abordagem que pode alcançar um público mais amplo. Basta que um editor publique mais de 50% dos seus títulos que deem prejuízo que leva o negócio à falência. E não se trata apenas de qualidade, mas de haver plataforma de leitores suficientes para cada obra. Eu procuro sempre algo que não vi antes. Eu leio todos os livros pensando em não gostar… e o livro deve me fazer pensar o contrário. E tento ler cada livro como um leitor comum, para não cair no erro de publicar para mim mesmo.

Evan – Pedro Almeida, foi um grande prazer falar contigo. Ficamos muito agradecidos e honrados por ter aceito nosso convite e fica aqui nosso desejo de sucesso cada vez maior com a Faro Editorial, com o Prêmio Jabuti e em tudo que você faz. Grande abraço da família À Espreita.

Gostou do nosso bate-papo com o grande Pedro Almeida? Deixe seu comentário e não deixe de se inscrever no blog. Abaixo deixamos os links para alguns dos lançamentos da Faro Editorial. Grande abraço à todos!

Feitos de Sol

Quando Ela Desaparecer

Vozes do Joelma

O Homem Que Odiava Machado de Assis

A Devolvida

Rambo: De “First Blood” a “Last Blood”.

Rambo: First Blood ou Programado para Matar.

Talvez nem todo mundo saiba que Rambo I, Programado para Matar como ficou conhecido no Brasil, é a adaptação do livro “First Blood” de David Morrell (1972).

Em First Blood, Morrell trata de assuntos como os traumas psicológicos sofridos pelos soldados em campo de batalha e como o próprio país que enviou jovens para a guerra tinha dificuldades em recebê-los de volta, não lhes dando qualquer tipo de auxílio ou assistência para que os mesmos pudessem continuar ou recomeçar suas vidas.

Capa de First Blood – David Morrell

Existem muitas semelhanças entre o romance de Morrell e o filme que trouxe Sylvester Stallone para viver o personagem John Rambo, mas também tem algumas diferenças. O filme mostra o boina verde, ex-combatente, após retornar do Vietnã, procurando um amigo que conheceu na guerra, mas o mesmo já havia falecido. Em seu trajeto, Rambo é tido como um vagabundo andarilho enquanto atravessa uma pequena cidade do interior norte-americano. O xerife local implica com ele e o prende, à partir daí começa uma pequena guerra. Rambo foge e é caçado pela polícia local. A problemática escancarada pelo autor é bem representada pelo filme, mas o longa trás algumas diferenças do original também. A principal delas é o destino do protagonista. No original, Rambo seria morto pelo oficial que o treinara e fora seu mentor nas forças armadas, o Coronel Samuel Trautman. No filme, Rambo se suicidaria no final, após falar com Trautman e a cena chegou até a ser filmada, mas Stallone convenceu diretor e produtores a não matarem o personagem, que, por fim, se entregou às forças policiais e foi preso.

Rambo II – A Missão

Uma missão para detectar prisioneiros de guerra no Vietnã é o pretexto para libertar Rambo da prisão. Trautman o recruta para uma missão em que dificilmente outros teriam sucesso em troca de sua liberdade e readmissão ao exército. Rambo era o cara certo para a missão. Para muitos esta é a melhor sequência da franquia e tem algumas das melhores cenas de filmes de ação de todos os tempos. No fim, Rambo é traído pelo comando da missão e fica sem suporte para voltar aos Estados Unidos com os prisioneiros que ele libertou a muito custo. Rambo é capturado e torturado pelos Vietnamitas e russos que apoiam seus trabalhos. Com a ajuda de uma local, Co Bao, ele consegue fugir, mas ela é morta, logo na sequência pelos vietnamitas.

Com sangue nos olhos, Rambo ataca os russos e vietnamitas e liberta os prisioneiros americanos, trazendo-os de volta para casa. A premissa de Morrell é vista mais uma vez no fim de Rambo II, ao fim da missão, Rambo recusa a oferta de retornar ao exército americano, ficando apenas com sua liberdade. Questionado por Trautman, Rambo diz: “Eu quero o que eles querem, e o que todos os outros que vieram aqui, que deram o sangue e deram tudo o que tinham querem. Que nosso país nos ame, tanto quanto nós o amamos.”

Com a promessa de que o comando do exército continuaria procurando e resgatando outros prisioneiros de guerra, Rambo vai embora, tocar sua própria vida.

Rambo III

Refugiado em um mosteiro budista, Rambo é obrigado a interromper sua busca por paz espiritual para sair em uma nova missão. Resgatar seu mentor e amigo, o coronel Trautman que foi aprisionado pelos russos em sua invasão ao Afeganistão. No terceiro filme da franquia, Rambo ajuda os afegãos a lutar contra o domínio russo na região e resgata o único amigo que lhe sobrou: Trautman.

Rambo IV

Vinte anos depois, John Rambo vive na Tailândia e leva uma vida simples e solitária nas montanhas, pescando e capturando cobras venenosas para vender. Um grupo de missionários precisa passar pelas minas terrestres escondidas pelo caminho que leva ao campo de refugiados, onde pretendem entregar suprimentos médicos e comida para a tribo Karen. Depois de muita insistência, Rambo aceita levá-los de barco porém, pouco tempo depois, o grupo é sequestrado pelo exército birmanês. Um grupo de mercenários é contratado para resgatá-los e Rambo lhes leva até o lugar onde deixou os missionários. No entanto, ele terá que ajudá-los, pois estes renegados não conseguirão fazer isto sozinhos e nem fazem ideia de quem é o barqueiro que lhes conduziu até ali. Rambo IV é, talvez, o mais sangrento da franquia, (resta ver o V) com tiros de grosso calibre que fazem corpos despedaçarem-se.

Rambo IV – Trailer

Rambo V – Até o Fim (Last Blood)

Filme é massacrado pela crítica mas, é bem aceito pelo público.

O final de Rambo IV termina quando o ex-combatente chega ao Rancho da família, onde se dá a entender que finalmente Rambo voltou ao rancho da família para viver em paz, dando fim aos seus dias de guerra.

Rambo vive uma vida tranquila no rancho, se torna o tiozão de Gabrielle, filha de uma amiga a quem ele trata como filha. No entanto, no anseio de conhecer o pai biológico a garota viaja ao México e acaba sequestrada por uma quadrilha de tráfico de mulheres. Rambo decide resgatá-la e enfrentará um forte e armado cartel para fazer justiça.

O que os fãs da franquia e de filmes de ação querem ver em geral? Enredos complexos que fazem refletir sobre a existência humana? Não! Quem vai assistir à um filme de Rambo quer ver, violência, sangue, explosões, mortes, tiros, flechadas, etc. E isto, o filme entrega.

Os críticos “especializados” tem feito uma verdadeira oposição ao filme mas, o que chama a atenção é que quem foi conferi-lo, até agora, tem saído do cinema satisfeito. E, na verdade, é isso que interessa. Em seu primeiro fim de semana o filme arrecadou mais de U$ 19 milhões, só ficando um pouco abaixo da estreia de Rambo II, que fez U$20,1 milhões em relação aos demais filmes da franquia. Isso é o que a crítica precisa entender: Qual é o público do filme! Tendo em vista a reação do público, o filme deve ter seu sucesso garantido mesmo com as críticas negativas, e isso também não é nenhuma novidade.

E você, já foi assistir Rambo: Até o fim? Deixe suas impressões nos comentários.

Campo do Medo

Campo do Medo, filme baseado no conto de Stephen King e Joe Hill ganha trailer sombrio e data de estreia.

Quando trata-se de Stephen King o mundo entra em polvorosa. E não é para menos, o mestre do terror tem nada menos que dezenas de sucessos literários que tornaram-se filmes ou séries para a TV. Em parceria com seu filho, Joe Hill, ele escreveu Campo do Medo (In The Tall Grass).

Como de costume, grande parte de seus escritos hora ou outra, acabam se tornando audio-visuais e vão parar nas telas do cinema como Cemitério Maldito, Carrie, A Estranha ou It, a Coisa. Tornam-se séries para a TV como A Torre Negra ou ambos, como O Nevoeiro que tem versão em longa metragem e depois ganhou uma série.

Campo do Medo parece ter uma trama simples, mas ainda assim arrepiante. Um irmão e uma irmã ouvem um garoto pedindo ajuda. Eles entram em um grande matagal dos infernos para salvá-lo, mas descobrem que o lugar pode não ter saída. Logo descobrem que “dos infernos” não é apenas força de expressão do editor aqui e encontram mais pessoas na mesma situação e outras coisinhas a mais.

Campo do Medo – Cena do Filme

O elenco conta com Patrick Wilson (Invocação do Mal e Aquaman), Will Buie Jr. (Bunk’d), Laysla de Oliveira (The Gifted) e Avery Whitted (The Vanishing of Sidney Hall).

Vincenzo Natali (Hannibal, Westworld) é diretor e roteirista.

A estreia de Campo do Medo acontece em 4 de outubro na Netflix.

Como está sua expectativa? Confira o trailer abaixo.

Trailer de Campo do Medo

Enquanto 4 de outubro não chega, lembre de outros livros de Stephen King e os links se quiser comprar algum deles para preparar o clima… e a pipoca.

It: A Coisa

Cemitério Maldito

O Iluminado

Doutor Sono

O Instituto

Carrie, A Estranha

Outsider

Zona Morta

A Dança da Morte

A Metade Sombria

Misery

Joyland

Escuridão Total Sem Estrelas

Bazar dos Sonhos Ruins

Cujo

A Hora do Lobisomem

Um Anjo Chamado Nicholas – Novos Autores

Quando a morte bate à nossa porta, ninguém quer ser a pessoa que atende.

Um Anjo Chamado Nicholas, romance da autora Jojo Correa, chega ao Wattpad trazendo fortes emoções já nos primeiros capítulos. Desde o início o clima é de despedida. Natasha narra a forte ligação que tem com seu irmão gêmeo, Nicholas. Uma ligação que não pode ser quebrada, uma cumplicidade que poderia ir até o mais profundo abismo do universo.

O aniversário dos gêmeos, serviria de data também para o casamento de Nicholas com Emily, sua noiva, que espera um filho seu. Seria uma data muito feliz e todos estavam ansiosos para este grande momento.

No dia do casamento, Natasha tem um mal pressentimento sobre o irmão, antes que este saísse em direção à igreja. Ela o abraça forte. Não tem como impedi-lo de ir. É seu casamento. É o dia que ele mais esperou na vida.

Uma tragédia vai mudar a vida de todos. Uma conexão que não podia ser quebrada pode ser interrompida pela morte? Isso, Natasha vai descobrir enquanto ajuda a cuidar da cunhada e do futuro sobrinho. E o que mais essa história de dor, perda e tentativa de superação pode reservar aos leitores?

O livro está em andamento no Wattpad e Jojo Correa promete fortes emoções até o fim da história. Acompanhe esse drama, recheado de amor e cumplicidade, no Wattpad, clicando aqui: Um Anjo Chamado Nicholas.

Um Anjo Chamado Nicholas – Book trailer

A Porta Trancada – Conto do Editor

A Porta Trancada, conto do autor Evan Klug traz o melhor do romance de época aliado ao suspense.

Sombrio, A Porta Trancada, conta sobre a chegada de um misterioso jovem milionário à uma pequena cidade. Viúvo e sem filhos, Liam, torna-se instantaneamente o assunto preferido na pequena cidade onde comprou um antigo casarão.

Enola, uma simples moça da pacata cidade, serve chá durante o suntuoso baile de sua senhora, e Liam interessa-se por ela, contratando seus serviços para ajudá-lo a organizar seus pertences na recém adquirida mansão.

Depois de um requintado almoço e um dia divertido, desembrulhando bugigangas, Liam e Enola se tornam cada vez mais próximos, apaixonam-se e casam-se em uma badalada festa que incluiu boa parte da cidade.

Tudo parecia um conto de fadas, exceto pela cara feia da governanta do casarão, chegada juntamente com Liam. Henriet tem modos autoritários e um sotaque alemão carregado. Enola, é simples, não se importa com convenções, está feliz com o marido saído de um conto de fadas.

Mas, nem tudo é o que parece e o que tinha tudo para ser o casamento dos sonhos torna-se um pesadelo. Cheio de abusos, violência, mentiras e um segredo escondido por trás de uma porta trancada.

Acompanhe Enola, nesta trama sombria, cheia de segredos e aparências. Ajude-a a descobrir o segredo escondido por trás de A Porta Trancada.

A Porta Trancada é um conto, leitura rápida, mas não pense que não precisará de nervos de aço para destrinchá-lo até o fim. Do mesmo autor do premiado livro de terror e suspense Olhos Vermelhos: a fera, o diário e o amuleto, e de outros contos como Minha Pequena Fantasma, selecionado para a antologia de terror Inefáveis, A Porta Trancada lhe mostrará o que de pior há no coração humano.

Para apreciar esta obra do suspense, basta clicar no link e ler gratuitamente no Wattpad: A Porta Trancada.

Peregrina – Novos Autores

Peregrina, ficção científica traz aventuras e descobertas de jovem alienígena.

Sci-fi, esta é a nomenclatura mais atual para a nossa boa e velha ficção científica. Se por um lado, séries e franquias como as de Star Trek ou Star Wars trouxeram às telonas como seriam as diferentes espécies humanoides nos mais distantes planetas do universo, Peregrina, livro da jovem escritora Thayna Andrade, nos apresenta uma alienígena diferente. Dando o nome ao livro, Peregrina é uma bela jovem de cabelos avermelhados como fogo e olhos azuis como o céu.

Peregrina, vem do planeta Neptunitra, da vizinha galáxia de Andrômeda e por um problema em sua viagem espacial, acaba pousando sua nave por engano no nosso planetinha azul aqui.

Adotando o nome de Lorena Anastasiya Petrova, para ocultar sua verdadeira identidade, Peregrina, após observar os terráqueos brevemente, sente um estranho desejo de investigá-los mais a fundo e quanto mais ela o faz, mais encontra semelhanças entre os terráqueos e ela. Já que nunca conseguirá uma resposta concreta sobre sua origem, vinda dos pais, que sempre lhe negaram a verdade, ela tenta encontrar respostas sobre si mesma na Terra.

Que fora adotada, nunca lhe foi segredo e o improvável planeta Terra parece ter as respostas de que precisa para descobrir sua verdadeira origem. Tentando se misturar, a ruiva vai contar com a ajuda de alguns novos amigos mas, como nada é fácil na vida e nem os alienígenas fogem a esta regra, ela também vai encontrar resistência e perseguição. Afinal, um novato sempre sofre para se encaixar, ainda mais uma novata no planeta. De personalidade forte, intolerante e pode-se dizer até que arrogante, Peregrina terá muito a aprender em sua estadia na Terra ao mesmo tempo que tenta esconder sua origem extraterrestre.

Sim, Peregrina é uma busca para conhecer a si própria. Pode imaginar o que nosso planeta reserva para esta visitante inesperada? Você vai se apaixonar ao acompanhar as aventuras de Peregrina.

A história ainda não está completa, mas a autora está trabalhando nos próximos capítulos e em breve estará finalizada. Enquanto isso você já pode conferir gratuitamente no Wattpad, basta clicar aqui: Peregrina.

Um Encontro em Portugal – Novos Escritores

Baseado em fatos reais, romance hot promete esquentar os ânimos em terras lusitanas.

Amizade virtual. Quase todo mundo tem. E quando essa amizade se transforma em um algo a mais e os lados querem encontrar-se pessoalmente? É isso que acontece no romance da autora Daiane Gomes.

A protagonista da história, que também, e não por acaso, se chama Daiane é uma veterinária de 24 anos que decide viajar até Portugal para conhecer pessoalmente seu amigo virtual de longa data, Vasco Rafael.

Como a autora explica, o relacionamento virtual dos dois é recheado de tesão reprimido e o que seria um encontro casual no antigo continente transforma-se em um relacionamento estranho, pois tanto Daiane, quanto Rafael, se envolvem mais do que pretendiam.

Um Encontro em Portugal é uma mistura de fatos reais com ficção e caberá ao leitor imaginar o que, de fato, aconteceu e o que pertence ao imaginário da autora. Este é um romance com uma pegada “hot” temperada por uma paixão cheia de ciúmes e uma grande surpresa que fará com que Daiane repense seus sentimentos.

O livro possui em sua escrita dois dialetos portugueses que acabam se misturando à medida que os personagens interagem no enredo.

Com cerca de 1.800 leituras na plataforma digital, Wattpad, muita gente já têm conferido o clima esquentar entre Daiane e Rafael.

Um Encontro em Portugal no Wattpad

Eu fiquei curioso. E você?

Para conferir, Um Encontro em Portugal, basta acessar o Wattpad e ler esta história, tão boa quanto um vinho português, clicando aqui: Um Encontro em Portugal.

Versos da Eternidade – Novos Escritores

Versos da Eternidade, obra de poetisa estreante, traz paz à alma desamparada.

Nos piores dias, em meio à tempestade, o errante viajor sempre encontrou consolo nos salmos e provérbios. Pois agora, pode também encontrar alívio para a alma com o livro da poetisa e por que não, salmista, Paloma Geambastiani.

Versos da Eternidade traz diversos poemas, que poderiam facilmente até serem cantados. São mais de setenta textos que delineiam a fé, a esperança, o consolo e até a advertência, tudo de maneira muito sublime e singela.

Segundo a autora, os versos são inspirados em suas vivências e têm por objetivo trazer paz à alma, fazer refletir e seguir sempre adiante. Estes são ótimos motivos para conferirmos a obra da nossa querida Paloma, afinal… quem não precisa sentir um pouco do amor de Deus em sua vida?

Como hoje estamos bonzinhos vamos deixar uma pequena amostra do que lhe aguarda em Versos da Eternidade.

Guarda-me

Poema – Guarda-me

Seja você religioso ou não, vale à pena apreciar Versos da Eternidade, seja pela mensagem, seja pela arte ou… seja por ambos.

Versos da Eternidade, uma coleção de poemas que pode trazer alento ao aflito e entretenimento ao leitor. Duas maneiras formidáveis de alimentar a mente e a alma.

Você encontra Versos da Eternidade para leitura gratuita no Wattpad, clicando aqui: Versos da Eternidade.

My First Love – Novos Escritores

My First Love, a história de um primeiro amor é também a estreia de um novo talento.

Quem nunca curtiu um romance adolescente? A jovem escritora, Lays Domingues estreia na plataforma Wattpad, com seu primeiro romance e conta uma história que poderia ser a de qualquer garota.

My First Love, narra a história de Brianna, uma jovem de 15 anos, que encontra no melhor amigo de seu irmão mais velho, a primeira paixão. Ser a presidente do clube de literatura da escola não faz de Brianna uma garota muito popular, por outro lado Hero James é o que se pode chamar de “o sonho de toda garota”. Não bastasse o fato de ser bonitão, o cara também é o capitão do time de futebol americano da escola. Hero é tipo de cara que vai deixar todas as leitoras suspirando a cada nova página lida. O “crush” perfeito.

Mas, se você está pensando que esta é só uma história bobinha de Sessão da Tarde, você está enganado. Os sentimentos se misturam tanto quanto à realidade e o que parecia simples, se mostra complexo, tal qual a vida real.

Quando enfim, os dois se apaixonam e parece que tudo vai acontecer com naturalidade vem a primeira surpresa. Que obviamente não irei revelar aqui, mas, que coloca a vida de muita gente de pernas para o ar.

A adolescência, com todos os seus questionamentos, conflitos internos, transformações externas e internas e o desabrochar de novos sentimentos são abordados na obra de Lays Domingues.

A autora, revela que a trama se divide em duas partes e a primeira, já com muitas reviravoltas, encontra-se totalmente disponível no Wattpad. E enquanto ela trabalha na segunda parte da obra, podemos nos deliciar com as aventuras e desventuras desta época tão conturbada e dramática que faz parte da vida de todos nós.

Brianna e Hero, e mais uma gama de personagens que hora podem ser apaixonantes, hora podem ser odiosos, esperam por você nos capítulos de My First Love, afinal, todo mundo já teve um primeiro amor.

Book Trailer de My First Love

My First Love, encontra-se disponível e totalmente gratuita no Wattpad. Basta clicar aqui: My First Love

Antologia Poética – Inscrições abertas

Alvorecer – Coletânea Poética traz oportunidade a poetas/poetisas de todo país.

A editora Porto de Lenha, através do selo Cavalo Café, está com inscrições abertas para poetas de todo o país exporem seu trabalho através de mais uma antologia. A editora já é conhecida por suas diversas coletâneas de sucesso em diversos segmentos da literatura.

O que diferencia a editora é o custo da participação. Enquanto normalmente editoras exigem um investimento um pouco “salgado”, principalmente para autores iniciantes, as antologias do selo Cavalo Café exigem, além de um bom texto, apenas que o autor compre pelo menos um livro. Isto é básico, visto que o autor selecionado vai querer no mínimo ter uma cópia sua para guardar de recordação.

O organizador desta antologia poética é o renomado poeta Jonnata Henrique, membro da Academia de Artes, Ciência e Letras do Brasil e com experiência em diversas antologias. Ele tem a árdua tarefa de selecionar os melhores textos que estarão nas páginas de Alvorecer.

Jonnata Henrique – Organizador

O tema para participar da antologia é livre, ou seja, seu poema ou poesia pode ser sobre qualquer assunto e de qualquer estilo. A data limite para envio dos trabalhos é 31/10/2019.

Mostre seu talento, divulgue seu trabalho. Participe!

Para acessar o edital da antologia clique em: Edital Alvorecer

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