Emivaldo Alves, autor de “Vidas Que Se Encontram”, fala sobre si e sua carreira em uma entrevista muito legal.
Na última semana publicamos um artigo sobre o livro “Vidas Que Se Encontram” e agora entrevistamos o autor da obra, Emivaldo Alves. Foi um papo muito legal onde ele falou sobre si mesmo, seus projetos e um pouco mais sobre seu livro. Acompanhem!!
Evan – Olá Emivaldo, é um prazer poder conversar contigo. Confesso que fiquei bem intrigado com a premissa do seu livro “Vidas Que Se Encontram”, até curioso de como a história se desenrolaria. Então hoje vamos conhecer você um pouco melhor. Você tem uma carreira bem diversificada, jornalista, fotógrafo, músico e escritor. De tudo isso o que é profissão e o que ainda é hobby?
Emivaldo – Sou jornalista e fotógrafo de formação, entretanto, músico e escritor são puramente hobby, mas ainda sou uma pessoa apaixonada por esportes.
Evan – Também adoro esportes, é quase como um vício (risos). Você pretende tornar os hobbys em profissão futuramente. Tem já algum plano?
Emivaldo – Pretendo sim. Mas ainda não fiz planos.
Evan – Legal, queremos ser avisados quando fizer estes planos, hein! Vamos falar um pouquinho sobre sua carreira de escritor. Quando e por que você decidiu se tornar escritor?
Emivaldo – Tudo começou em Tocantins, minha terra natal em 1980. Desde garoto fui fascinado por poesia, tinha vários cadernos escritos e não levava a coisa muito a sério. Tinha uma professora que pegava no meu pé para que publicasse os escritos, mas a vida sempre nos guarda surpresas, um dia por ironia do destino acabei perdendo tudo. Quando mudei para Brasília passei por um aprendizado fantástico, como sempre gostei de ler, passei a ser mais crítico quando lia um livro, o nível da escrita e o público ao qual era destinado, isso foi um laboratório e tanto para mim. Resolvi cursar Comunicação Social, o que de fato me deu base para escrita e assim prossegui com o hobby. Confesso que não tinha pretensão em me tornar escritor, mas sabe aquele hobby que a gente tem e de repente chegamos a conclusão: O que vou fazer agora? Então pensei, chegou o momento de publicar.
Evan – Conte um pouco para nós sobre “Vidas que se Encontram” e como foi a concepção da história?
Emivaldo – A história em si é baseada sim num evento catastrófico, o que de fato ocorreu. Tive um amigo que viajou com sua namorada para a Tailândia naquela época, de acordo com seus relatos foi uma experiência desafiadora para ambos. Quando ele me contou seus relatos dramáticos eu pensei: “Essa história é realmente fascinante”. Então decidi escrever o livro, o que não foi uma tarefa fácil, pois tive que jogar toda minha emoção na dramaticidade, e então o autor acaba sofrendo junto com o personagem, foi uma experiência muito rica para mim.
Evan – “Vidas Que Se Encontram” é seu primeiro livro? Você tem outros livros ou escritos?
Emivaldo – Na verdade publicado sim. Mas ao todo são 22 livros escritos, inclusive estou finalizando um denominado: DILEMAS.
Evan – 22 livros? Esperamos ver mais do seu trabalho em breve! Como é sua rotina como repórter do Tribuna Rural?
Emivaldo – Quem almeja trabalhar como jornalista é preciso entender que a maioria das vezes vai ser preciso marcar compromisso e desmarcar, vai ter que trabalhar nos finais de semana, vai sair correndo quando o chefe te liga mesmo estando em casa. Você precisa realmente gostar da coisa, não é uma profissão glamourosa como muito pensam.
Evan – É verdade. Quando vemos o repórter na TV ou lemos suas matérias nos jornais, não fazemos ideia do trabalho que há por trás disso tudo. Fale um pouco sobre seus projetos para o futuro. Podemos esperar mais algum livro para este ou o próximo ano?
Emivaldo – Em 2020 estarei participando de alguns eventos literários pelo Brasil, como a FLIP de Paraty, no Estado do Rio de janeiro e outras mais. Para 2021 estarei lançando um novo livro, ainda não sei por qual selo será lançado.

Evan – A história narrada em Vidas que se Encontram fala de superação, luta pela sobrevivência e sobre um acidente que quase tirou a vida do protagonista. Você já nos falou sobre a história do seu amigo que inspirou o enredo do livro, mas quanto a você, já passou por algo semelhante, digo, tem algo de autobiográfico misturado com a ficção?
Emivaldo – Quando garoto passei por um drama terrível em minha vida, na verdade creio que cada um de nós já passamos. Em algum momento da história eu levei isso para o personagem, o que me leva a crer que existe sim algo de biográfico junto com a ficção.
Evan – Você tem alguma influência na literatura, um autor em que se inspira, um guru? (Risos).
Emivaldo – Quando garoto lia Monteiro Lobato, José Lins do Rego, Machado de Assim. Mas a verdadeira influência veio através de Gabriel García Marques, Ernest Hemingway e José Saramago.
Evan – Que mensagem você deixaria as pessoas que pretendem seguir a carreira de escritor?
Emivaldo – Primeiramente que você busque o público que quer atingir, isso já um bom começo, depois estar psicologicamente preparado para um mercado em que tal profissional não é valorizado pelas editoras, quem já publicou um livro sabe exatamente do que estou falando, já que estas preferem dar oportunidades para “autores de nome”, e isso deve ser o motor propulsor para que você quebre esses paradigmas. Que você escreva com paixão e emoção para tocar o coração do seu leitor, e que jamais desista do seu sonho, pois, por mais difícil que pareça, você vai chegar lá.
Esta foi nossa conversa com Emivaldo Alves, autor de “Vidas Que Se Encontram”. Espero que vocês tenham curtido da mesma maneira que a gente curtiu. Desejamos ao nosso amigo Emivaldo muito sucesso com este e os próximos livros e esperamos por mais notícias suas em breve. Se você não leu nosso artigo sobre “Vidas Que Se Encontram”, clique aqui.
Um grande abraço da equipe À Espreita.