Rambo: First Blood ou Programado para Matar.
Talvez nem todo mundo saiba que Rambo I, Programado para Matar como ficou conhecido no Brasil, é a adaptação do livro “First Blood” de David Morrell (1972).
Em First Blood, Morrell trata de assuntos como os traumas psicológicos sofridos pelos soldados em campo de batalha e como o próprio país que enviou jovens para a guerra tinha dificuldades em recebê-los de volta, não lhes dando qualquer tipo de auxílio ou assistência para que os mesmos pudessem continuar ou recomeçar suas vidas.
Existem muitas semelhanças entre o romance de Morrell e o filme que trouxe Sylvester Stallone para viver o personagem John Rambo, mas também tem algumas diferenças. O filme mostra o boina verde, ex-combatente, após retornar do Vietnã, procurando um amigo que conheceu na guerra, mas o mesmo já havia falecido. Em seu trajeto, Rambo é tido como um vagabundo andarilho enquanto atravessa uma pequena cidade do interior norte-americano. O xerife local implica com ele e o prende, à partir daí começa uma pequena guerra. Rambo foge e é caçado pela polícia local. A problemática escancarada pelo autor é bem representada pelo filme, mas o longa trás algumas diferenças do original também. A principal delas é o destino do protagonista. No original, Rambo seria morto pelo oficial que o treinara e fora seu mentor nas forças armadas, o Coronel Samuel Trautman. No filme, Rambo se suicidaria no final, após falar com Trautman e a cena chegou até a ser filmada, mas Stallone convenceu diretor e produtores a não matarem o personagem, que, por fim, se entregou às forças policiais e foi preso.
Rambo II – A Missão
Uma missão para detectar prisioneiros de guerra no Vietnã é o pretexto para libertar Rambo da prisão. Trautman o recruta para uma missão em que dificilmente outros teriam sucesso em troca de sua liberdade e readmissão ao exército. Rambo era o cara certo para a missão. Para muitos esta é a melhor sequência da franquia e tem algumas das melhores cenas de filmes de ação de todos os tempos. No fim, Rambo é traído pelo comando da missão e fica sem suporte para voltar aos Estados Unidos com os prisioneiros que ele libertou a muito custo. Rambo é capturado e torturado pelos Vietnamitas e russos que apoiam seus trabalhos. Com a ajuda de uma local, Co Bao, ele consegue fugir, mas ela é morta, logo na sequência pelos vietnamitas.
Com sangue nos olhos, Rambo ataca os russos e vietnamitas e liberta os prisioneiros americanos, trazendo-os de volta para casa. A premissa de Morrell é vista mais uma vez no fim de Rambo II, ao fim da missão, Rambo recusa a oferta de retornar ao exército americano, ficando apenas com sua liberdade. Questionado por Trautman, Rambo diz: “Eu quero o que eles querem, e o que todos os outros que vieram aqui, que deram o sangue e deram tudo o que tinham querem. Que nosso país nos ame, tanto quanto nós o amamos.”
Com a promessa de que o comando do exército continuaria procurando e resgatando outros prisioneiros de guerra, Rambo vai embora, tocar sua própria vida.
Rambo III
Refugiado em um mosteiro budista, Rambo é obrigado a interromper sua busca por paz espiritual para sair em uma nova missão. Resgatar seu mentor e amigo, o coronel Trautman que foi aprisionado pelos russos em sua invasão ao Afeganistão. No terceiro filme da franquia, Rambo ajuda os afegãos a lutar contra o domínio russo na região e resgata o único amigo que lhe sobrou: Trautman.
Rambo IV
Vinte anos depois, John Rambo vive na Tailândia e leva uma vida simples e solitária nas montanhas, pescando e capturando cobras venenosas para vender. Um grupo de missionários precisa passar pelas minas terrestres escondidas pelo caminho que leva ao campo de refugiados, onde pretendem entregar suprimentos médicos e comida para a tribo Karen. Depois de muita insistência, Rambo aceita levá-los de barco porém, pouco tempo depois, o grupo é sequestrado pelo exército birmanês. Um grupo de mercenários é contratado para resgatá-los e Rambo lhes leva até o lugar onde deixou os missionários. No entanto, ele terá que ajudá-los, pois estes renegados não conseguirão fazer isto sozinhos e nem fazem ideia de quem é o barqueiro que lhes conduziu até ali. Rambo IV é, talvez, o mais sangrento da franquia, (resta ver o V) com tiros de grosso calibre que fazem corpos despedaçarem-se.
Rambo V – Até o Fim (Last Blood)
Filme é massacrado pela crítica mas, é bem aceito pelo público.
O final de Rambo IV termina quando o ex-combatente chega ao Rancho da família, onde se dá a entender que finalmente Rambo voltou ao rancho da família para viver em paz, dando fim aos seus dias de guerra.
Rambo vive uma vida tranquila no rancho, se torna o tiozão de Gabrielle, filha de uma amiga a quem ele trata como filha. No entanto, no anseio de conhecer o pai biológico a garota viaja ao México e acaba sequestrada por uma quadrilha de tráfico de mulheres. Rambo decide resgatá-la e enfrentará um forte e armado cartel para fazer justiça.
O que os fãs da franquia e de filmes de ação querem ver em geral? Enredos complexos que fazem refletir sobre a existência humana? Não! Quem vai assistir à um filme de Rambo quer ver, violência, sangue, explosões, mortes, tiros, flechadas, etc. E isto, o filme entrega.
Os críticos “especializados” tem feito uma verdadeira oposição ao filme mas, o que chama a atenção é que quem foi conferi-lo, até agora, tem saído do cinema satisfeito. E, na verdade, é isso que interessa. Em seu primeiro fim de semana o filme arrecadou mais de U$ 19 milhões, só ficando um pouco abaixo da estreia de Rambo II, que fez U$20,1 milhões em relação aos demais filmes da franquia. Isso é o que a crítica precisa entender: Qual é o público do filme! Tendo em vista a reação do público, o filme deve ter seu sucesso garantido mesmo com as críticas negativas, e isso também não é nenhuma novidade.
E você, já foi assistir Rambo: Até o fim? Deixe suas impressões nos comentários.
O críticos “especializados” precisam entender que o filme Rambo é entretenimento. Simples assim. Tem hora que hora que esse politicamente correto dá uma canseira… rsrsrs
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sim, um filme do Rambo é porradaria, tiro, bomba, sangue e corpos explodindo. Mesmo assim sempre traz um drama pessoal e o faz muito bem, nada muito profundo, mas faz bem o feijão com arroz.
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Normalmente gosto dos filmes que são criticados pelos críticos 😂 e acho que esse não será diferente ❤️
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Concordamos. Acho que não somos tão “cult”. kkk
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